Neste trimestre, completamos cinco anos desde que a primeira linha de código da AMP foi escrita. O projeto evoluiu e foi impactado pela natureza dinâmica da Web, assim como pelas mudanças nas expectativas dos usuários, ideias e contribuições de código do ecossistema e muito mais. Ouvimos atentamente os editores e a comunidade de desenvolvedores e testamos a tecnologia AMP de maneira contínua em resposta ao feedback que recebemos.
Com o apoio da comunidade de desenvolvedores de AMP, trabalhamos para cumprir nossa missão de fornecer um formato de conteúdo que priorize os usuários com o objetivo de ajudar a impulsionar o sucesso de todos os editores, comerciantes e anunciantes na Web. Com meia década de experiência e muitos insights coletados, agora podemos analisar os fundamentos do projeto, as lições aprendidas ao longo do caminho e as perspectivas futuras para a tecnologia AMP.
O início de tudo: uma Web que muda rapidamente e uma conversa casual
Antes mesmo de me tornar um engenheiro de software no Google, a Web começava a lutar pelo próprio futuro, cenário registrado pela famosa fala de Wired : "A Web está morta " . Hoje, a Web evoluiu e continua a prosperar. Porém, em 2010, o artigo citado abordava uma situação real. Com o surgimento de dispositivos móveis, aplicativos e plataformas sociais, muitos setores, especialmente as empresas de notícias, passaram a identificar uma grande mudança no comportamento do consumidor. E, nesse contexto, a Web lutava para acompanhar a nova realidade.
Os editores da Web enfrentavam desafios complexos para oferecer experiências atraentes usando esses novos formatos de tecnologia. Na época, as páginas da Web para dispositivos móveis demoravam em média 19 segundos para abrir. Os editores não tiveram só que aprender a criar conteúdo para dispositivos móveis, mas também a desenvolver um modelo específico de negócios. Além disso, o crescimento do uso de plataformas sociais exigiu mais tempo de trabalho dos editores, já que o foco precisou ser dividido entre o desenvolvimento para a Web e para as mídias sociais.
Para enfrentar esses desafios e acompanhar as mudanças nas expectativas dos usuários de dispositivos móveis, novos formatos de consumo de conteúdo foram desenvolvidos para plataformas de mídia social e notícias. Esses formatos ofereciam aos usuários uma maneira mais rápida de acessar notícias com uma experiência consistente. No entanto, eles só funcionavam nas plataformas para que tinham sido especificamente desenvolvidos. Nesse cenário, os editores também tiveram que enfrentar novos desafios em relação ao controle do modelo de negócios e à marca.
No primeiro trimestre de 2015, mais de 100 jornalistas e especialistas em tecnologia do mundo todo se reuniram no Newsgeist Europe, em Helsinque, um evento anual organizado pelo Google para discutir o futuro do setor de notícias. Como era de costume, os participantes propuseram sessões durante o evento. Assim, surgiu a seguinte questão: “Como o Google pode ajudar o setor de notícias?” A sessão se concentrou no tópico da distribuição de conteúdo, considerando os novos formatos de notícias e conteúdo social, desenvolvidos também para lidar com os crescentes desafios de UX enfrentados pelos editores.
Durante a conversa, os editores de notícias expressaram a necessidade de uma nova abordagem potencial de código aberto para distribuição de conteúdo. Esse recurso foi inicialmente chamado de “unidade de conteúdo portátil". A ideia era que essa "unidade" pudesse ajudar a atender as oportunidades crescentes de distribuição de conteúdo com uma ótima experiência do usuário, mantendo o controle do editor sobre o modelo de negócios, a marca e a apresentação. Os editores também indicaram que uma nova abordagem de código aberto poderia incentivar um maior grau de colaboração em um formato unificado.
Logo após o Newsgeist, David Besbris, vice-presidente de engenharia da Pesquisa Google, começou a montar uma equipe de produtos para iniciar discussões sobre a criação do novo formato de conteúdo para distribuição. Tive a oportunidade de fazer parte desse grupo que começou a chamar oficialmente o novo recurso de Unidade de conteúdo portátil (PCU, na sigla em inglês). Desde o início, nossa equipe trabalhou junto com os editores para entender em detalhes todas as necessidades do setor. Continuamos fazendo a pergunta que havia iniciado essas conversas: “Como o Google pode ajudar o setor de notícias?”
Realizamos as primeiras conversas com os editores no grupo de trabalho sobre produtos da Digital News Initiative. Naquele momento, acreditávamos que uma solução completa que abordasse o design e o desempenho da experiência para dispositivos móveis seria uma opção eficaz para as empresas que enfrentavam um cenário crescente de novas oportunidades de distribuição de conteúdo. Estendemos essa colaboração globalmente com discussões e sessões de planejamento com editores do mundo todo. Quando chegamos a essa conclusão, entendemos nossa missão. Percebemos como era fundamental para o setor de notícias melhorar o desempenho da Web em dispositivos móveis e começamos a trabalhar para tornar a PCU uma realidade.
O design inicial do projeto foi guiado por três perguntas:
Como podemos tornar a Web mais competitiva com as experiências de consumo de notícias reservadas e nativas para dispositivos móveis? Como podemos fazer isso, garantindo liberdade de marca e monetização para o editor? E como podemos tornar tudo isso possível e ainda garantir que diversas empresas de notícias alcancem o sucesso?
A última pergunta era realmente fundamental: sempre foi possível oferecer uma ótima experiência do usuário na Web, mas ela não era distribuída uniformemente. Essa nova abordagem buscava a democratização das boas experiências. A ideia era permitir que todas as empresas de notícias, independentemente do tamanho, capacidade técnica ou orçamento, exibissem páginas da Web com alto desempenho para entrar no páreo dos melhores conteúdos da rede.
Por sorte, em um projeto anterior no Google, meu trabalho se concentrou em ajudar os engenheiros a alcançar bons resultados sem que precisassem ser especialistas em desenvolvimento na Web, o que estava alinhado à pergunta (3) acima. Isso significava que poderíamos usar o software interno desenvolvido para esse trabalho anterior como base do primeiro validador de PCU. O insight central era que as pessoas não precisariam ser especialistas para alcançar um determinado resultado se um software pudesse dizer a elas o que fazer para solucionar problemas.
Nossa equipe se reuniu com diversos editores para testar o novo formato. Nessa etapa, eles compartilharam os próprios feeds de conteúdo para que pudéssemos experimentar o recurso no nome deles. Alteramos o nome interno da PCU para Projeto AMP , ou como era conhecido, Projeto Accelerated Mobile Pages . Após inúmeras horas de ciclos de feedback, anunciamos nossa primeira visualização do desenvolvedor em outubro de 2015 com a participação de mais de 30 editores, enfatizando nossa crença de que o sucesso desse trabalho se daria por uma liderança compartilhada.
Com base no feedback dos editores, a tecnologia AMP foi criada com os seguintes objetivos:
Manter a flexibilidade máxima da marca e da experiência do usuário para os editores Oferecer suporte aos modelos de negócios dos editores sem desintermediação por plataforma Garantir o acesso dos editores aos dados A ideia era oferecer tudo isso combinando o cuidado com a experiência do usuário de plataformas fechadas e a introdução de inovações, como o conteúdo de carregamento instantâneo que preservava a privacidade .
Com a tecnologia AMP, buscamos democratizar ótimas experiências, permitindo que todas as empresas de notícias, independentemente do tamanho, capacidade técnica ou orçamento, oferecessem páginas da Web com alto desempenho.
Ao oferecer o recurso em código aberto, queríamos criar um ciclo de feedback com os editores e o ecossistema da Web. Estruturas alternativas ofereciam aos editores uma maneira rápida de exibir conteúdo com uma experiência do usuário consistente, mas eram limitadas à aplicação em uma única plataforma. Nosso objetivo era melhorar a Web como um todo, aprimorando as experiências de conteúdo dos editores que colaboraram com o projeto. As primeiras versões da AMP focavam principalmente em permitir que os editores criassem páginas de conteúdo estáticas com texto, imagens e vídeos. Devido ao importante papel dos anúncios no desempenho dos sites, a visualização do desenvolvedor ofereceu suporte básico à publicidade, com planos de expansão rápida para acomodar configurações de anúncios mais complexas e modelos adicionais de monetização.
Os primeiros dias: ouvir, aprender e repetir
Após o lançamento da visualização do desenvolvedor da AMP, ficamos felizes em ver milhares de editores do mundo todo manifestarem interesse na iniciativa. Estávamos entusiasmados com a resposta, mas também sabíamos que a AMP ainda tinha um longo caminho a percorrer. O desenvolvimento de uma nova estrutura compatível com os modelos de negócios das empresas de notícias significou um trabalho contínuo para entender as necessidades dos editores. Além disso, investimos muitas horas para compreender os processos de configurações de análise, estratégias de publicidade e implementações de paywall.
Com o crescimento do interesse no projeto, montamos grupos de trabalho regulares para que os editores pudessem discutir com gerentes e engenheiros de produtos do Google alguns dos recursos mais solicitados da AMP, como o amp-analytics ou o suporte para paywall . Além dos editores, também precisávamos trabalhar com provedores de tecnologia e análise de publicidade, já que eles estavam intrinsecamente vinculados aos modelos de negócios on-line das empresas de notícias. Ao longo do tempo, vimos crescer o número de empresas que adotava a AMP: hoje, 240 redes de anúncios diferentes e 80 provedores de análise oferecem suporte à tecnologia.
Durante os primeiros anos de vida da AMP, continuamos a colaborar com as várias partes envolvidas no ecossistema da Web e fizemos progressos importantes na resolução de alguns dos maiores problemas do recurso. Em 2016, anunciamos o projeto AMP para anúncios , que abordava parte do feedback enviado pelos editores sobre o desempenho lento dos anúncios em páginas da Web. Introduzimos o recurso live-blogs no mesmo ano com o objetivo de solucionar uma solicitação inicial importante dos editores para que a AMP oferecesse suporte a experiências de conteúdo dinâmico.
Como as críticas melhoraram a tecnologia AMP
Embora tenhamos feito muitos progressos nos primeiros anos de trabalho na AMP, esse processo não foi isento de críticas. Essas avaliações tinham relação com dois campos principais: preocupações com o URL da AMP e o potencial impacto no tráfego do editor e o requisito do uso da tecnologia para exibição de páginas no recurso “Principais notícias” na Pesquisa Google. Embora não tenhamos conseguido aperfeiçoar completamente a tecnologia na primeira tentativa, sempre buscamos fazer o que era melhor para a Web com as ferramentas disponíveis. Por isso, trabalhamos com foco e cuidado em relação a editores e usuários para oferecer a melhor versão possível da AMP.
O desafio do URL era complexo. Queríamos alcançar o carregamento instantâneo na Web preservando a privacidade e, com o estado da plataforma da Web disponível no momento, usamos o carregamento baseado em iframe. Isso gerou URLs não ideais, no formato google.com/amp/www.publisher.com/ . Na verdade, queríamos ter a mesma experiência do usuário sem fazer alterações nos URLs. Porém, como é comum em projetos de software maiores, tivemos que fazer uma troca. Neste caso, priorizamos uma ótima UX em detrimento de um formato de URL indesejável.
Para resolver o problema, nos conectamos rapidamente aos fornecedores de navegadores para garantir a possibilidade de compartilhar o URL canônico do documento em páginas com experiências AMP. Embora isso não tenha resolvido o problema de maneira central, essa alternativa ofereceu uma boa solução para um dos principais casos de uso de URLs: quando um usuário compartilhava um documento AMP, o URL do editor era exibido. Paralelamente, procuramos uma solução a longo prazo e trabalhamos em estreita colaboração com a comunidade de padrões da Web. Esse trabalho resultou em uma tecnologia chamada de Troca assinada, lançada para AMP na Pesquisa Google em abril de 2019 , que ofereceu carregamento instantâneo com preservação da privacidade no URL do editor.
Outra crítica em relação à AMP era a obrigatoriedade do uso da tecnologia para participar do carrossel “Principais notícias” na Pesquisa Google. O recurso “Principais notícias” foi desenvolvido para fornecer aos usuários uma experiência de notícias igualmente atraente, como em outros formatos de consumo rápido focados na UX. Esperávamos que os usuários se envolvessem com mais artigos de notícias, e isso realmente aconteceu. Com o tempo, ouvimos dos desenvolvedores que eles preferiam usar outras opções além da AMP para exibir conteúdo nessa seção. Por isso, em 2018, trabalhamos para levar tudo o que tínhamos aprendido com a AMP para o resto da Web, estabelecendo padrões desenvolvidos na etapa de implementação. Como resultado, o Google anunciou recentemente os indicadores de experiência na página , que oferecem um caminho de qualificação de todo o conteúdo da Web para inclusão no carrossel “Principais notícias”.
Mudanças na governança
Nos dois primeiros anos, a AMP passou de um pequeno projeto de código aberto com apenas dois colaboradores para um muito maior, incluindo mais de 700 pessoas contribuindo com mais de 10 mil commits executados em milhões de sites. O lançamento da AMP era gerenciado como muitos outros projetos de código aberto da época. Ou seja, a maioria das decisões era de fato tomada nos grupos de trabalho, mas o poder final de decisão era meu, o criador do projeto. À medida que a AMP crescia, ficou claro que esse modelo simples de governança não era mais apropriado para um projeto de código aberto com um impacto tão amplo.
Guiados por essa visão, pensamos em uma nova proposta de modelo de governança para o Projeto AMP. Essa nova estrutura transferia o poder de fazer mudanças significativas na tecnologia a um comitê de direção técnica, com representantes de várias outras empresas que investiram recursos para o desenvolvimento da tecnologia. Um comitê consultivo separado foi organizado para representar muitos dos outros grupos constituintes da AMP, como editores e plataformas que usam a tecnologia. Os grupos de trabalho da AMP foram oficialmente definidos para se concentrar em certos aspectos da tecnologia, como IU, infraestrutura, acessibilidade e muito mais. Além disso, esses grupos tinham um funcionamento claro de participação no processo de tomada de decisão. Essa proposta entrou em vigor em novembro de 2018.
Mais tarde naquele ano, foi anunciada a intenção de tornar o Projeto AMP uma fundação, uma decisão que tomamos depois de examinar as práticas de governança de outros projetos de código aberto de sucesso, como Node.js e Kubernetes . A mudança para uma fundação oferece a projetos como a AMP a autonomia de gerenciar identidades, foco técnico e direção do produto, ao mesmo tempo em que recebe os principais serviços de apoio, como suporte de marketing, jurídico e muito mais. Depois de considerar muitas opções, a OpenJS Foundation se destacou como o lar ideal para a AMP.
Robin Ginn , diretor executivo da OpenJS Foundation anuncia que o Projeto AMP se juntará ao programa de incubação da organização na AMP Contributor Summit 2019
Envolvimento dos desenvolvedores: uma comunidade global
O Projeto AMP não chegaria nem perto de onde está hoje sem o apoio e as contribuições da comunidade de desenvolvedores. Somente no primeiro ano, mais de 170 colaboradores enviaram códigos aos repositórios do Projeto AMP. Hoje, a AMP tem mais de 1.100 colaboradores individuais, que em grande parte não são Googlers. Na AMP Contributor Summit anual, nos encontramos pessoalmente com centenas de desenvolvedores que fazem parte da nossa comunidade de código aberto. Este ano, estamos participando pela primeira vez do OpenJS Collaborator Summit , que representa uma integração ainda maior à OpenJS Foundation.
A equipe do Projeto AMP também teve a oportunidade de se conectar com desenvolvedores e parceiros de todo o mundo na nossa AMP Conf anual. Em eventos anteriores, incluindo os de Nova York, Amsterdã e Tóquio, conhecemos milhares de entusiastas da AMP, pessoalmente e durante nossa transmissão ao vivo, e pudemos compartilhar as novidades mais empolgantes sobre o futuro da tecnologia. Em 2018 e 2019, também pegamos a estrada com o AMP Roadshow , oferecendo a desenvolvedores de cidades distantes, como Seul, Lagos, Munique e Jacarta, a chance de participar de uma conferência gratuita de um dia e dar os primeiros passos com a AMP.
A equipe de AMP do Google se apresenta na primeira AMP Conf na cidade de Nova York, em 2016
Infelizmente, tivemos que adiar a AMP Conf e os AMP Roadshows este ano devido à pandemia global, mas estamos ansiosos para nos conectar com a comunidade de outras maneiras no futuro.
Caminhos futuros: expansão da AMP
A iniciativa que começou como um pequeno projeto de código aberto em 2015, tornou-se uma estrutura de otimização de quase 10 bilhões de páginas on-line. Com uma comunidade de colaboradores grande e engajada, trabalhamos em sites , anúncios , notícias e e-mails , permitindo que os desenvolvedores pudessem criar experiências incríveis e de alto desempenho na Web. A tecnologia por trás do Projeto AMP possibilitou o desenvolvimento de uma infinidade de novas funcionalidades para a Web, ajudando a garantir que editores, comerciantes e anunciantes investissem em formas inovadoras de contar histórias para alcançar uma base de usuários em constante mudança. Apesar de todas essas conquistas, há ainda mais trabalho a ser feito para facilitar o acesso dos usuários ao conteúdo e apoiar o sucesso dos editores. Por isso, estamos entusiasmados com os desafios futuros.
Hoje, o Projeto AMP está nas fases finais de concluir sua transição para a OpenJS Foundation, uma migração iniciada no ano passado. Essa ação há muito tempo esperada continua a fortalecer o modelo de governança aberto do Projeto AMP, e mal podemos esperar para expandir ainda mais nossos horizontes por meio da fundação. Para saber mais sobre o que está reservado para o Projeto AMP, acesse minha palestra na OpenJS World , uma conferência digital organizada pela OpenJS Foundation em 23 de junho.
Postado por Malte Ubl , membro do comitê de direção técnica do Projeto AMP, engenheiro-chefe do Google
4 comentários :
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