Neste trimestre, completamos cinco anos desde que a primeira linha de código da AMP foi escrita. O projeto evoluiu e foi impactado pela natureza dinâmica da Web, assim como pelas mudanças nas expectativas dos usuários, ideias e contribuições de código do ecossistema e muito mais. Ouvimos atentamente os editores e a comunidade de desenvolvedores e testamos a tecnologia AMP de maneira contínua em resposta ao feedback que recebemos.
Com o apoio da comunidade de desenvolvedores de AMP, trabalhamos para cumprir nossa missão de fornecer um formato de conteúdo que priorize os usuários com o objetivo de ajudar a impulsionar o sucesso de todos os editores, comerciantes e anunciantes na Web. Com meia década de experiência e muitos insights coletados, agora podemos analisar os fundamentos do projeto, as lições aprendidas ao longo do caminho e as perspectivas futuras para a tecnologia AMP.
Antes mesmo de me tornar um engenheiro de software no Google, a Web começava a lutar pelo próprio futuro, cenário registrado pela famosa fala de Wired: "A Web está morta ". Hoje, a Web evoluiu e continua a prosperar. Porém, em 2010, o artigo citado abordava uma situação real. Com o surgimento de dispositivos móveis, aplicativos e plataformas sociais, muitos setores, especialmente as empresas de notícias, passaram a identificar uma grande mudança no comportamento do consumidor. E, nesse contexto, a Web lutava para acompanhar a nova realidade.
Os editores da Web enfrentavam desafios complexos para oferecer experiências atraentes usando esses novos formatos de tecnologia. Na época, as páginas da Web para dispositivos móveis demoravam em média 19 segundos para abrir. Os editores não tiveram só que aprender a criar conteúdo para dispositivos móveis, mas também a desenvolver um modelo específico de negócios. Além disso, o crescimento do uso de plataformas sociais exigiu mais tempo de trabalho dos editores, já que o foco precisou ser dividido entre o desenvolvimento para a Web e para as mídias sociais.
Para enfrentar esses desafios e acompanhar as mudanças nas expectativas dos usuários de dispositivos móveis, novos formatos de consumo de conteúdo foram desenvolvidos para plataformas de mídia social e notícias. Esses formatos ofereciam aos usuários uma maneira mais rápida de acessar notícias com uma experiência consistente. No entanto, eles só funcionavam nas plataformas para que tinham sido especificamente desenvolvidos. Nesse cenário, os editores também tiveram que enfrentar novos desafios em relação ao controle do modelo de negócios e à marca.
No primeiro trimestre de 2015, mais de 100 jornalistas e especialistas em tecnologia do mundo todo se reuniram no Newsgeist Europe, em Helsinque, um evento anual organizado pelo Google para discutir o futuro do setor de notícias. Como era de costume, os participantes propuseram sessões durante o evento. Assim, surgiu a seguinte questão: “Como o Google pode ajudar o setor de notícias?” A sessão se concentrou no tópico da distribuição de conteúdo, considerando os novos formatos de notícias e conteúdo social, desenvolvidos também para lidar com os crescentes desafios de UX enfrentados pelos editores.
Durante a conversa, os editores de notícias expressaram a necessidade de uma nova abordagem potencial de código aberto para distribuição de conteúdo. Esse recurso foi inicialmente chamado de “unidade de conteúdo portátil". A ideia era que essa "unidade" pudesse ajudar a atender as oportunidades crescentes de distribuição de conteúdo com uma ótima experiência do usuário, mantendo o controle do editor sobre o modelo de negócios, a marca e a apresentação. Os editores também indicaram que uma nova abordagem de código aberto poderia incentivar um maior grau de colaboração em um formato unificado.
Logo após o Newsgeist, David Besbris, vice-presidente de engenharia da Pesquisa Google, começou a montar uma equipe de produtos para iniciar discussões sobre a criação do novo formato de conteúdo para distribuição. Tive a oportunidade de fazer parte desse grupo que começou a chamar oficialmente o novo recurso de Unidade de conteúdo portátil (PCU, na sigla em inglês). Desde o início, nossa equipe trabalhou junto com os editores para entender em detalhes todas as necessidades do setor. Continuamos fazendo a pergunta que havia iniciado essas conversas: “Como o Google pode ajudar o setor de notícias?”
Realizamos as primeiras conversas com os editores no grupo de trabalho sobre produtos da Digital News Initiative. Naquele momento, acreditávamos que uma solução completa que abordasse o design e o desempenho da experiência para dispositivos móveis seria uma opção eficaz para as empresas que enfrentavam um cenário crescente de novas oportunidades de distribuição de conteúdo. Estendemos essa colaboração globalmente com discussões e sessões de planejamento com editores do mundo todo. Quando chegamos a essa conclusão, entendemos nossa missão. Percebemos como era fundamental para o setor de notícias melhorar o desempenho da Web em dispositivos móveis e começamos a trabalhar para tornar a PCU uma realidade.
O design inicial do projeto foi guiado por três perguntas:
A última pergunta era realmente fundamental: sempre foi possível oferecer uma ótima experiência do usuário na Web, mas ela não era distribuída uniformemente. Essa nova abordagem buscava a democratização das boas experiências. A ideia era permitir que todas as empresas de notícias, independentemente do tamanho, capacidade técnica ou orçamento, exibissem páginas da Web com alto desempenho para entrar no páreo dos melhores conteúdos da rede.
Por sorte, em um projeto anterior no Google, meu trabalho se concentrou em ajudar os engenheiros a alcançar bons resultados sem que precisassem ser especialistas em desenvolvimento na Web, o que estava alinhado à pergunta (3) acima. Isso significava que poderíamos usar o software interno desenvolvido para esse trabalho anterior como base do primeiro validador de PCU. O insight central era que as pessoas não precisariam ser especialistas para alcançar um determinado resultado se um software pudesse dizer a elas o que fazer para solucionar problemas.
Nossa equipe se reuniu com diversos editores para testar o novo formato. Nessa etapa, eles compartilharam os próprios feeds de conteúdo para que pudéssemos experimentar o recurso no nome deles. Alteramos o nome interno da PCU para Projeto AMP, ou como era conhecido, Projeto Accelerated Mobile Pages. Após inúmeras horas de ciclos de feedback, anunciamos nossa primeira visualização do desenvolvedor em outubro de 2015 com a participação de mais de 30 editores, enfatizando nossa crença de que o sucesso desse trabalho se daria por uma liderança compartilhada.
Com base no feedback dos editores, a tecnologia AMP foi criada com os seguintes objetivos:
Ao oferecer o recurso em código aberto, queríamos criar um ciclo de feedback com os editores e o ecossistema da Web. Estruturas alternativas ofereciam aos editores uma maneira rápida de exibir conteúdo com uma experiência do usuário consistente, mas eram limitadas à aplicação em uma única plataforma. Nosso objetivo era melhorar a Web como um todo, aprimorando as experiências de conteúdo dos editores que colaboraram com o projeto. As primeiras versões da AMP focavam principalmente em permitir que os editores criassem páginas de conteúdo estáticas com texto, imagens e vídeos. Devido ao importante papel dos anúncios no desempenho dos sites, a visualização do desenvolvedor ofereceu suporte básico à publicidade, com planos de expansão rápida para acomodar configurações de anúncios mais complexas e modelos adicionais de monetização.
Após o lançamento da visualização do desenvolvedor da AMP, ficamos felizes em ver milhares de editores do mundo todo manifestarem interesse na iniciativa. Estávamos entusiasmados com a resposta, mas também sabíamos que a AMP ainda tinha um longo caminho a percorrer. O desenvolvimento de uma nova estrutura compatível com os modelos de negócios das empresas de notícias significou um trabalho contínuo para entender as necessidades dos editores. Além disso, investimos muitas horas para compreender os processos de configurações de análise, estratégias de publicidade e implementações de paywall.
Com o crescimento do interesse no projeto, montamos grupos de trabalho regulares para que os editores pudessem discutir com gerentes e engenheiros de produtos do Google alguns dos recursos mais solicitados da AMP, como o amp-analytics ou o suporte para paywall. Além dos editores, também precisávamos trabalhar com provedores de tecnologia e análise de publicidade, já que eles estavam intrinsecamente vinculados aos modelos de negócios on-line das empresas de notícias. Ao longo do tempo, vimos crescer o número de empresas que adotava a AMP: hoje, 240 redes de anúncios diferentes e 80 provedores de análise oferecem suporte à tecnologia.
Durante os primeiros anos de vida da AMP, continuamos a colaborar com as várias partes envolvidas no ecossistema da Web e fizemos progressos importantes na resolução de alguns dos maiores problemas do recurso. Em 2016, anunciamos o projeto AMP para anúncios, que abordava parte do feedback enviado pelos editores sobre o desempenho lento dos anúncios em páginas da Web. Introduzimos o recurso live-blogs no mesmo ano com o objetivo de solucionar uma solicitação inicial importante dos editores para que a AMP oferecesse suporte a experiências de conteúdo dinâmico.
Embora tenhamos feito muitos progressos nos primeiros anos de trabalho na AMP, esse processo não foi isento de críticas. Essas avaliações tinham relação com dois campos principais: preocupações com o URL da AMP e o potencial impacto no tráfego do editor e o requisito do uso da tecnologia para exibição de páginas no recurso “Principais notícias” na Pesquisa Google. Embora não tenhamos conseguido aperfeiçoar completamente a tecnologia na primeira tentativa, sempre buscamos fazer o que era melhor para a Web com as ferramentas disponíveis. Por isso, trabalhamos com foco e cuidado em relação a editores e usuários para oferecer a melhor versão possível da AMP.
O desafio do URL era complexo. Queríamos alcançar o carregamento instantâneo na Web preservando a privacidade e, com o estado da plataforma da Web disponível no momento, usamos o carregamento baseado em iframe. Isso gerou URLs não ideais, no formato google.com/amp/www.publisher.com/. Na verdade, queríamos ter a mesma experiência do usuário sem fazer alterações nos URLs. Porém, como é comum em projetos de software maiores, tivemos que fazer uma troca. Neste caso, priorizamos uma ótima UX em detrimento de um formato de URL indesejável.
Para resolver o problema, nos conectamos rapidamente aos fornecedores de navegadores para garantir a possibilidade de compartilhar o URL canônico do documento em páginas com experiências AMP. Embora isso não tenha resolvido o problema de maneira central, essa alternativa ofereceu uma boa solução para um dos principais casos de uso de URLs: quando um usuário compartilhava um documento AMP, o URL do editor era exibido. Paralelamente, procuramos uma solução a longo prazo e trabalhamos em estreita colaboração com a comunidade de padrões da Web. Esse trabalho resultou em uma tecnologia chamada de Troca assinada, lançada para AMP na Pesquisa Google em abril de 2019, que ofereceu carregamento instantâneo com preservação da privacidade no URL do editor.
Outra crítica em relação à AMP era a obrigatoriedade do uso da tecnologia para participar do carrossel “Principais notícias” na Pesquisa Google. O recurso “Principais notícias” foi desenvolvido para fornecer aos usuários uma experiência de notícias igualmente atraente, como em outros formatos de consumo rápido focados na UX. Esperávamos que os usuários se envolvessem com mais artigos de notícias, e isso realmente aconteceu. Com o tempo, ouvimos dos desenvolvedores que eles preferiam usar outras opções além da AMP para exibir conteúdo nessa seção. Por isso, em 2018, trabalhamos para levar tudo o que tínhamos aprendido com a AMP para o resto da Web, estabelecendo padrões desenvolvidos na etapa de implementação. Como resultado, o Google anunciou recentemente os indicadores de experiência na página, que oferecem um caminho de qualificação de todo o conteúdo da Web para inclusão no carrossel “Principais notícias”.
Nos dois primeiros anos, a AMP passou de um pequeno projeto de código aberto com apenas dois colaboradores para um muito maior, incluindo mais de 700 pessoas contribuindo com mais de 10 mil commits executados em milhões de sites. O lançamento da AMP era gerenciado como muitos outros projetos de código aberto da época. Ou seja, a maioria das decisões era de fato tomada nos grupos de trabalho, mas o poder final de decisão era meu, o criador do projeto. À medida que a AMP crescia, ficou claro que esse modelo simples de governança não era mais apropriado para um projeto de código aberto com um impacto tão amplo.
Guiados por essa visão, pensamos em uma nova proposta de modelo de governança para o Projeto AMP. Essa nova estrutura transferia o poder de fazer mudanças significativas na tecnologia a um comitê de direção técnica, com representantes de várias outras empresas que investiram recursos para o desenvolvimento da tecnologia. Um comitê consultivo separado foi organizado para representar muitos dos outros grupos constituintes da AMP, como editores e plataformas que usam a tecnologia. Os grupos de trabalho da AMP foram oficialmente definidos para se concentrar em certos aspectos da tecnologia, como IU, infraestrutura, acessibilidade e muito mais. Além disso, esses grupos tinham um funcionamento claro de participação no processo de tomada de decisão. Essa proposta entrou em vigor em novembro de 2018.
Mais tarde naquele ano, foi anunciada a intenção de tornar o Projeto AMP uma fundação, uma decisão que tomamos depois de examinar as práticas de governança de outros projetos de código aberto de sucesso, como Node.js e Kubernetes. A mudança para uma fundação oferece a projetos como a AMP a autonomia de gerenciar identidades, foco técnico e direção do produto, ao mesmo tempo em que recebe os principais serviços de apoio, como suporte de marketing, jurídico e muito mais. Depois de considerar muitas opções, a OpenJS Foundation se destacou como o lar ideal para a AMP.
O Projeto AMP não chegaria nem perto de onde está hoje sem o apoio e as contribuições da comunidade de desenvolvedores. Somente no primeiro ano, mais de 170 colaboradores enviaram códigos aos repositórios do Projeto AMP. Hoje, a AMP tem mais de 1.100 colaboradores individuais, que em grande parte não são Googlers. Na AMP Contributor Summit anual, nos encontramos pessoalmente com centenas de desenvolvedores que fazem parte da nossa comunidade de código aberto. Este ano, estamos participando pela primeira vez do OpenJS Collaborator Summit, que representa uma integração ainda maior à OpenJS Foundation.
A equipe do Projeto AMP também teve a oportunidade de se conectar com desenvolvedores e parceiros de todo o mundo na nossa AMP Conf anual. Em eventos anteriores, incluindo os de Nova York, Amsterdã e Tóquio, conhecemos milhares de entusiastas da AMP, pessoalmente e durante nossa transmissão ao vivo, e pudemos compartilhar as novidades mais empolgantes sobre o futuro da tecnologia. Em 2018 e 2019, também pegamos a estrada com o AMP Roadshow, oferecendo a desenvolvedores de cidades distantes, como Seul, Lagos, Munique e Jacarta, a chance de participar de uma conferência gratuita de um dia e dar os primeiros passos com a AMP.
Infelizmente, tivemos que adiar a AMP Conf e os AMP Roadshows este ano devido à pandemia global, mas estamos ansiosos para nos conectar com a comunidade de outras maneiras no futuro.
A iniciativa que começou como um pequeno projeto de código aberto em 2015, tornou-se uma estrutura de otimização de quase 10 bilhões de páginas on-line. Com uma comunidade de colaboradores grande e engajada, trabalhamos em sites, anúncios, notícias e e-mails, permitindo que os desenvolvedores pudessem criar experiências incríveis e de alto desempenho na Web. A tecnologia por trás do Projeto AMP possibilitou o desenvolvimento de uma infinidade de novas funcionalidades para a Web, ajudando a garantir que editores, comerciantes e anunciantes investissem em formas inovadoras de contar histórias para alcançar uma base de usuários em constante mudança. Apesar de todas essas conquistas, há ainda mais trabalho a ser feito para facilitar o acesso dos usuários ao conteúdo e apoiar o sucesso dos editores. Por isso, estamos entusiasmados com os desafios futuros.
Hoje, o Projeto AMP está nas fases finais de concluir sua transição para a OpenJS Foundation, uma migração iniciada no ano passado. Essa ação há muito tempo esperada continua a fortalecer o modelo de governança aberto do Projeto AMP, e mal podemos esperar para expandir ainda mais nossos horizontes por meio da fundação. Para saber mais sobre o que está reservado para o Projeto AMP, acesse minha palestra na OpenJS World, uma conferência digital organizada pela OpenJS Foundation em 23 de junho.
Postado por Malte Ubl, membro do comitê de direção técnica do Projeto AMP, engenheiro-chefe do Google
Postado por Stephanie Cuthbertson, diretora e gerente de produtos
Nota do editor: a comunidade global de desenvolvedores do Android sempre teve um papel fundamental na evolução da plataforma. A voz de cada um de vocês é importante para nós. Cancelamos o evento de lançamento virtual para permitir que as pessoas se concentrem em discussões importantes sobre justiça racial nos Estados Unidos. Em vez do evento on-line, hoje estamos lançando a versão Beta do Android 11 de uma maneira diferente, com vídeos e páginas da Web que você pode consultar no seu próprio ritmo, quando for a hora certa. Milhões de desenvolvedores em todo o mundo usam o Android como base para os negócios. Por isso, estamos lançando a versão Beta hoje para continuar dando suporte a esses profissionais com as ferramentas mais recentes. Agradecemos muito a todos que puderem compartilhar um feedback sobre esta versão.
Hoje, estamos apresentando a versão Beta do Android 11, bem como as atualizações mais recentes para desenvolvedores. Isso inclui as corrotinas do Kotlin, avanços no kit de ferramentas do Jetpack Compose, compilações mais rápidas no Android Studio, além de uma experiência atualizada no Play Console.
Você tem nos ajudado compartilhando seu feedback sobre as visualizações do desenvolvedor do Android 11 desde fevereiro, e hoje lançamos a primeira versão Beta do sistema com foco nestes temas principais: pessoas, controles e privacidade.
Pessoas: estamos tornando o Android mais expressivo e centrado nas pessoas. Para isso, repensamos a maneira como conversamos usando nossos smartphones para construir um sistema operacional que possa reconhecer e priorizar as pessoas mais importantes da sua vida:
Controles: a versão mais recente do Android agora pode ajudar você a acessar rapidamente todos seus dispositivos inteligentes e controlá-los em um único lugar:
Privacidade: no Android 11, oferecemos maior controle aos usuários sobre permissões confidenciais e trabalhamos para proteger ao máximo os dispositivos por meio de atualizações mais rápidas.
Otimização para desenvolvedores: queremos que os desenvolvedores aproveitem ao máximo a nova versão do Android. Assim, para facilitar o teste de compatibilidade, tomamos as seguintes medidas:
Além disso, o Android 11 oferece várias outras atualizações para melhorar a produtividade do desenvolvedor. Isso inclui a depuração sem fio do ADB, o ADB Incremental para aumentar a velocidade das instalações de APKs grandes, além de novas anotações de nulabilidade nas APIs da plataforma para detectar problemas no momento da compilação (em vez de no tempo de execução) e muito mais.
A primeira versão Beta do Android 11 já está disponível hoje, com APIs finais do SDK e NDK e novos recursos prontos para serem testados nos seus aplicativos. Se você tiver um dispositivo Pixel 2, 3, 3a ou 4, inscreva-se aqui para receber as atualizações remotas (OTA) do Android 11 Beta. Como sempre, os downloads para o Pixel e o Android Emulator também estão disponíveis. Para saber mais sobre todos os recursos de desenvolvimento no Android 11, visite o site do Android 11 para desenvolvedores.
Nos últimos anos, a equipe do Android trabalhou duro para melhorar a experiência dos desenvolvedores de aplicativos para dispositivos móveis, buscando aumentar a produtividade deles. Isso inclui o ambiente de desenvolvimento integrado do Android Studio, uma ótima linguagem (Kotlin!), bibliotecas do Jetpack para facilitar tarefas comuns e Android App Bundles para melhorar a distribuição de aplicativos. Hoje, chamamos esse conjunto de recursos de desenvolvimento moderno no Android e oferecemos o melhor da plataforma para tornar seu trabalho ainda mais eficiente e produtivo.
Hoje, lançamos novos recursos no Android Studio 4.1 Beta e 4.2 Canary, com foco em várias demandas fundamentais que recebemos dos desenvolvedores:
Teste as novidades: Android Studio 4.1 Beta e Android Studio 4.2 Canary.
As linguagens e as bibliotecas são áreas importantes de investimento do desenvolvimento moderno no Android, com a linguagem moderna e concisa do Kotlin e as bibliotecas eficazes e opinativas do Jetpack, tudo isso para aumentar sua produtividade.
Vimos um aumento significativo na adoção do Kotlin, com mais de 70% dos 1.000 principais aplicativos do Google Play usando a linguagem. Isso significa que agora podemos aproveitar o Kotlin para simplificar sua experiência de maneiras totalmente novas. As corrotinas do Kotlin são um recurso da linguagem que facilita muito a escrita e a compreensão das chamadas simultâneas. Agora, estamos oficialmente recomendando o uso das corrotinas e oferecemos suporte a esse recurso nas três bibliotecas mais usadas do Jetpack, Lifecycle, WorkManager e Room, para que você possa escrever um código ainda melhor.
O próprio Kotlin também continua a melhorar a cada lançamento, graças à incrível equipe da Jetbrains. O Kotlin 1.4 fornece uma conclusão de código mais rápida, inferência de tipo eficaz ativada por padrão, interfaces de função, além de melhorias úteis para facilitar o desenvolvimento, como misturar argumentos de nome e posicionamento.
Também continuamos avançando no Jetpack, um conjunto de bibliotecas que abrange várias versões do Android e foi projetado para facilitar e agilizar os padrões comuns de desenvolvimento para dispositivos móveis. Somos fãs do Dagger. Por isso, trabalhamos com a equipe do produto para incluir o Hilt, um wrapper otimizado para desenvolvedores, como uma solução de injeção de dependências recomendada para Android. Você encontrará esse recurso pronto para teste na versão Alfa. Também adicionamos uma segunda nova biblioteca, App Startup, para ajudar os desenvolvedores a melhorar o tempo de abertura do aplicativo, otimizando a inicialização das bibliotecas. Além disso, há muitas outras atualizações de bibliotecas existentes, incluindo uma grande novidade para a Paging 3, reescrita com Kotlin e com suporte completo para as corrotinas!
Temos mais uma novidade essencial para você aumentar sua produtividade. Estamos falando de um kit de ferramentas de IU eficaz projetado para você criar IUs incríveis no Android, com acesso nativo às APIs da plataforma. É por isso que estamos criando o Jetpack Compose, nosso novo kit de ferramentas de IU moderno que dá vida ao seu aplicativo com menos código, ferramentas poderosas e APIs do Kotlin intuitivas.
Hoje, estamos lançando a Visualização do desenvolvedor 2 do Jetpack Compose, repleta de recursos solicitados por desenvolvedores:
Em parceria com a equipe do Kotlin da Jetbrains, também adicionamos vários novos recursos ao Android Studio 4.2 para ajudar você a criar aplicativos com o Compose:
O Compose ainda não está pronto para produção, mas enquanto finalizamos as otimizações de desempenho, adoraríamos que você testasse e compartilhasse seu feedback. Planejamos lançar a versão Alfa nos próximos meses e a 1.0 em 2021.
O Google Play está focado em ajudar os desenvolvedores a expandir os negócios. Com essa missão em mente, redesenhamos o Google Play Console para ajudar você a maximizar seu sucesso na nossa plataforma. Além de mais claros e fáceis de usar, adicionamos recursos para ajudar você com as seguintes tarefas:
Saiba mais sobre o novo Google Play Console nesta postagem ou inscreva-se agora na versão Beta em play.google.com/console. Seu feedback nos ajuda a continuar melhorando o Google Play Console para todos. Por isso, queremos saber sua opinião.
Ainda há muitos outros lançamentos que nem chegamos a comentar.
Hoje, você pode testar o novo Google Play Console participando do lançamento da versão Beta. Visite a página inicial do Play Console em: play.google.com/console
Criamos um novo design para tornar o Play Console ainda mais útil. Agora você pode realizar as seguintes ações:
Nós da equipe do Google Play estamos ansiosos para compartilhar a versão Beta com você e receber seu feedback. Agradecemos às centenas de desenvolvedores que já compartilharam comentários conosco. Sua opinião nos ajuda a melhorar o Play Console para toda a comunidade de desenvolvedores.
O novo Google Play Console foi projetado com o Google Material, o sistema de design de IU para todos os produtos da marca Google. Esse recurso oferece diversas vantagens, como explica a designer-chefe do projeto, Jesse Orme:
“Esse sistema de design é mais fácil de ler e verificar porque usa tipografia e espaço para delinear as seções, permitindo uma hierarquia mais clara das informações. O conjunto consistente de estilos e componentes torna a plataforma mais intuitiva e fácil de usar, mesmo para os usuários que ainda não conhecem os recursos.”
O novo Play Console também é responsivo, o que torna possível usar a plataforma em dispositivos, em casa, no trabalho e aonde quer que você vá. O design responsivo também oferece suporte para idiomas que seguem a leitura da direita para a esquerda, como árabe, farsi e hebraico. Neste momento, a equipe está trabalhando nos retoques finais dos layouts para dispositivos móveis. Isso significa que esses recursos devem ser lançados na versão Beta durante as próximas semanas.
Muitos usuários do Play Console podem ser especialistas em domínio, como gerentes de crescimento ou controle de qualidade. Por isso, projetamos a nova navegação para refletir a maneira como você trabalha e facilitar a localização de todas as ferramentas necessárias às suas atividades.
Os grupos de navegação relacionam recursos com base nas ações que você quer realizar. Por exemplo, todas as ferramentas de configuração, geração de relatórios e otimização de aquisição agora são coletadas em uma única seção chamada “Grow”. Também adicionaremos um recurso de pesquisa à versão Beta em breve. Assim, você poderá acessar páginas ou recursos específicos mais rapidamente.
Na nova navegação, os recursos são organizados com base nas suas metas
Além disso, deixamos mais clara a distinção entre sua faixa de produção e as de teste interno, fechado e aberto. Atendendo a práticas recomendadas, isso facilita o trabalho da equipe na hora de identificar os status das faixas do aplicativo e permite que você faça um lançamento com confiança.
A nova visão geral das versões oferece um resumo para que você veja todas as informações sobre suas faixas de teste interno, fechado e aberto, bem como a de produção. Confira com facilidade quantos usuários estão testando seu aplicativo ou em que países ele foi lançado recentemente.
A nova visão geral das versões permite visualizar todas suas faixas com rapidez
A “Publicação cronometrada” agora se chama “Publicação gerenciada”. Com esse recurso, você pode ver um resumo das alterações em processo de revisão e controlar quando quer publicar seu aplicativo ou jogo no Google Play. A “publicação gerenciada” também ajuda a entender todas as alterações enviadas para cada versão, lista da loja e muito mais. Se você trabalhar com uma equipe grande, poderá revisar e coordenar suas alterações em um único lugar para publicar todo conteúdo ao mesmo tempo.
Envie suas atualizações para revisão e faça lançamentos quando estiver tudo pronto usando a “Publicação gerenciada”
A Biblioteca de artefatos evoluiu para o novo App Bundle Explorer, que pode ser encontrado na seção “Release”. Você pode inspecionar os pacotes de aplicativos enviados ao Google Play e entender como eles são processados para gerar artefatos de veiculação otimizados. Faça o download de todos os componentes gerados pelo Google Play, incluindo APKs autônomos e para pré-instalação em dispositivos. Você também pode acessar um link de instalação de versões históricas para fins de teste e ver informações detalhadas sobre a entrega dinâmica.
Além disso, ao lançar um novo aplicativo, confira nossa nova configuração guiada para ajudar você a chegar à produção com confiança.
A configuração guiada inclui práticas recomendadas para ajudar você a chegar à faixa de produção com confiança
Com novas formas de acessar respostas, ficou ainda mais fácil encontrar informações importantes na hora em que você mais precisa delas.
As novas seções “Status da política” e “Conteúdo do aplicativo” facilitam o envio das informações usadas pelo Google Play para confirmar se os aplicativos estão em conformidade com nossas políticas e verificar se algum problema precisa ser resolvido. Sabemos que isso pode ser uma fonte de preocupação para os desenvolvedores. Por isso, criamos essas novas seções para ajudar você no processo de desenvolvimento e temos planos de expandir esse conteúdo ao longo do tempo.
A seção “Conteúdo do aplicativo” facilita o fornecimento das informações usadas pelo Google Play para confirmar se os aplicativos estão em conformidade com nossas políticas
Com lançamento próximo, o novo Play Console Inbox reúne tudo o que você precisa saber sobre seus aplicativos e jogos. Nunca mais perca mensagens, atualizações, recomendações ou marcos importantes.
Encontre mensagens importantes sobre seus aplicativos e jogosno novo Play Console Inbox
Muitos desenvolvedores relataram que não usam todos os recursos do Google Play Console porque não sabem quais ferramentas estão disponíveis nem a melhor forma de usá-las. Para solucionar esse problema, os principais recursos agora incluem páginas educacionais para ajudar suas equipes a entender a importância de cada ferramenta e descobrir como adicioná-las ao fluxo de trabalho. Essas páginas também funcionam como uma central de informações relacionadas, incluindo nossa documentação abrangente na Central de Ajuda, cursos da Play Academy, estudos de caso de desenvolvedores e muito mais.
As páginas educacionais ajudam a entender os principais recursos emostram como adicioná-los ao seu fluxo de trabalho
Você pode acessar essas páginas sem usar uma conta do Play Console e compartilhar o conteúdo facilmente.
Visite as novas páginas educacionais em play.google.com/console/about
Muitos desenvolvedores afirmaram que os relatórios de aquisição do Google Play Console são úteis porque ajudam a entender o impacto da otimização da lista da loja e do investimento em marketing. Porém, eles também reportaram que o relatório atual dificultava o entendimento de como o desempenho evolui ao longo do tempo e solicitaram uma análise com várias dimensões, como país e origem da aquisição.
Os novos relatórios de aquisição se concentram na análise de tendências, no entendimento das relações entre as métricas e agora oferecem suporte a dimensões expandidas, incluindo idioma, lista da loja e reaquisição.
Novos filtros e dimensões permitem ver tendências por tipo de aquisição
e região para entender todos os detalhes do seu desempenho
Com dimensões e filtros avançados, você pode detalhar informações por tipo de aquisição e região para entender tudo sobre seu desempenho. Por exemplo, sua campanha para aumentar as instalações orgânicas na França valeu a pena? Agora você pode descobrir a resposta.
Além disso, os comparativos de mercado totalmente integrados serão lançados em breve, com mais de 100 categorias de aplicativos e jogos, bem como países e regiões, para ajudar você a identificar áreas de crescimento e entender onde seu produto é líder de mercado.
Outra área que aprimoramos é o gerenciamento de membros da equipe. O novo Google Play Console inclui recursos, insights e dados para ajudar todos os membros da sua equipe, como gerentes de projeto, de controle de qualidade e de marketing, além de engenheiros e executivos. Conceder amplo acesso a todos da sua organização pode ser um desafio quando você tem permissões complicadas e uma IU que dificulta o gerenciamento de um grande número de membros da equipe.Por isso, atualizamos a nova área de gerenciamento de membros da equipe com controles otimizados e mais granulares. Com a colaboração de desenvolvedores, reescrevemos os nomes e as descrições das permissões para que você possa entender melhor o que pode ou não fazer com cada uma delas. Além disso, agora há uma diferenciação mais clara entre permissões globais e no nível do aplicativo, e adicionamos recursos completos de pesquisa e edição em massa para facilitar o gerenciamento das suas equipes.
Conceda acesso seguro a recursos do Play Console a todos os membros da sua equipe com controles de permissão granulares
Queremos que o maior número possível de pessoas se beneficie das ferramentas do Play Console. Por isso, aproveite essas alterações que ajudarão você a conceder acesso com confiança.
Os recursos acima são só o começo das nossas novidades, já que todas as páginas do Google Play Console foram aprimoradas. Recursos como relatórios de pré-lançamento, Android vitals, estatísticas e Serviços relacionados a jogos do Google Play ficaram ainda mais úteis.
Visite play.google.com/console para conferir a versão Beta hoje. Depois disso, compartilhe sua opinião usando este formulário de feedback ou acesse o Play Console usando o botão no canto superior direito da tela. Com seu feedback, nossas equipes podem criar produtos ainda melhores para você.
Agradecemos por fazer parte da nossa comunidade e esperamos que você goste do novo Play Console!
Esta postagem foi útil para você?
★ ★ ★ ★ ★
Recentemente, destacamos como o Anthos, nossa plataforma de aplicativos híbrida e em várias nuvens, pode ajudar você a modernizar seus aplicativos Java e aprimorar os processos de desenvolvimento e entrega. Nesta semana, manteremos o foco em como o Migrate for Anthos, que usa seus aplicativos baseados em VM existentes e os converte de forma inteligente para execução em contêineres no Google Kubernetes Engine (GKE), também pode ajudar você a aprimorar seus aplicativos Java legados.
Seja para ativar novas funcionalidades, desativar um data center no local ou economizar custos de manutenção, muitas organizações estão tentando modernizar aplicativos Java legados, executando-os em contêineres no GKE e no Anthos. Infelizmente, o modo como alguns aplicativos legados adquirem informações de uso e configuração de recursos é incompatível com o Kubernetes padrão e requer algumas soluções complexas.
Para resolver esse problema, a versão mais recente do Migrate for Anthos possui um novo recurso que facilita e simplifica a migração de aplicativos legados. A ferramenta aumenta automaticamente a visibilidade de recursos de contêiner para aplicativos legados com base no Linux, como os que usam o Oracle Java SE 7 e 8 (antes da atualização 191). Isso é essencial para quem quer converter aplicativos Java legados em contêineres, sem precisar aplicar processos de upgrade e refatoração.
O Migrate for Anthos ajuda a migrar aplicativos Java para contêineres, implementando de maneira automatizada e transparente um sistema de arquivos no espaço do usuário que atenda às limitações do sistema de arquivos Linux. Você provavelmente já sabe, mas o Linux usa cgroups para implantar alocações de recursos de contêiner. No entanto, um problema conhecido é que o sistema de arquivos procfs/proc do nó do Kubernetes é montado por padrão no contêiner e reflete os recursos do host, e não os alocados ao próprio contêiner. Além disso, como alguns aplicativos legados ainda adquirem informações de uso e configuração de recursos a partir de arquivos como “meminfo” e “cpuinfo” no diretório /proc, em vez de arquivos “cgroups”, a execução em um contêiner pode resultar em erros e instabilidade. Por exemplo, versões mais antigas do Java podem usar as informações de “meminfo” e “cpuinfo” para determinar a quantidade de memória que será alocada para a pilha da JVM, definir quantos threads serão executados paralelamente para coleta de lixo (GC, na sigla em inglês) etc. A execução de um aplicativo Java mais antigo em um contêiner que não foi configurado corretamente pode resultar na interrupção dos processos devido a erros de falta de memória, que podem ser difíceis de identificar e solucionar.
Para aplicativos legados em que não é possível fazer o upgrade de versões do Java, o Migrate for Anthos adota uma abordagem comum usada na comunidade: a implementação do sistema de arquivos LXCFS. Isso é feito sem a necessidade de intervenção do usuário, configuração especial nem uma nova compilação de aplicativos. Nossa meta é ajudar você a migrar todos os aplicativos, não apenas os mais fáceis, de maneira rápida e eficaz. Assim, será possível avançar no caminho da modernização.
Veja a diferença de comportamentos de um aplicativo Java legado migrado com e sem o Migrate for Anthos.
Para este teste, usamos um servidor JBOSS 8.2.1 com uma versão mais antiga do Oracle Java SE 7, atualização 80. Você pode fazer o download desta versão nos arquivos do Java SE 7 do Oracle. Criamos o pacote de duas maneiras: como uma imagem de contêiner comum do Docker e uma VM do servidor, em que foi originada a migração do aplicativo para um contêiner usando o Migrate for Anthos.
Usamos um aplicativo de informações do nó do JBoss de exemplo com algumas linhas de código adicionais para simular a pressão da memória para cada solicitação atendida. As seguintes modificações foram aplicadas:
src/main/java/pl/goldmann/work/helloworld/NodeInfoServlet.java
Ao implantar os dois contêineres do aplicativo, definimos as seguintes restrições de recursos na especificação do pod do GKE, alocando 1 vCPU e 1 GiB de RAM, em um nó do GKE que possui 4 vCPU e 16 GiB de RAM:
Em seguida, executamos as duas instâncias do aplicativo. Primeiro, verificaremos a saída básica do aplicativo direcionando um navegador da Web para o URL do aplicativo.
Veja o que acontece no contêiner padrão:
Agora, confira o que acontece no contêiner migrado com o uso do Migrate for Anthos:
Você pode ver imediatamente uma diferença entre os resultados. No contêiner padrão, como já relatado em muitos testes, o Java registra valores de recurso do nó do host, e não das alocações de recurso do contêiner. No contêiner padrão, o tamanho máximo de pilha relatado é derivado do algoritmo de dimensionamento do Java 7, definido como um quarto da memória física do host, por padrão. No entanto, no caso do contêiner migrado do Migrate for Anthos, os valores são informados corretamente.
Você pode ver um impacto semelhante ao consultar o plano de threads da coleta de lixo do Java. Conecte-se ao shell e execute:
java -XX:+PrintFlagsFinal -version | grep ParallelGCThreads
No contêiner padrão, você terá o resultado:
uintx ParallelGCThreads = 4 {product}
Porém, no contêiner de carga de trabalho migrado, você verá:
uintx ParallelGCThreads = 0 {product}
Portanto, aqui também você vê a simultaneidade correta do contêiner do Migrate for Anthos, mas não no contêiner padrão.
Agora veremos o impacto dessas diferenças sob carga. Geramos a carga do aplicativo usando Hey. Por exemplo, o comando a seguir gera a carga do aplicativo por dois minutos, com uma simultaneidade de solicitação de 50:
./hey_linux_amd64 -z 2m http://##.###.###.###:8080/node-info/
Veja os resultados do teste com o contêiner padrão:
Status code distribution: [200] 332 responses [404] 8343 responsesError distribution: [29] Get http://##.###.###.###:8080/node-info/: EOF [10116] Get http://##.###.###.###:8080/node-info/: dial tcp ##.###.###.###:8080: connect: connection refused [91] Get http://##.###.###.###:8080/node-info/: net/http: request canceled while waiting for connection (Client.Timeout exceeded while awaiting headers
Status code distribution:
[200] 332 responses
[404] 8343 responses
Error distribution:
[29] Get http://##.###.###.###:8080/node-info/: EOF
[10116] Get http://##.###.###.###:8080/node-info/: dial tcp ##.###.###.###:8080: connect: connection refused
[91] Get http://##.###.###.###:8080/node-info/: net/http: request canceled while waiting for connection (Client.Timeout exceeded while awaiting headers
Essa é uma indicação clara de que o serviço não está gerenciando a carga corretamente. E, quando inspecionamos os registros do contêiner, vemos várias ocorrências de
*** JBossAS process (79) received KILL signal ***
Isso ocorre devido a um erro de falta de memória (OOM, na sigla em inglês). Com a implantação do Kubernetes, o contêiner com um erro de falta de memória interrompido foi reiniciado automaticamente, durante o período em que o serviço estava indisponível. Isso ocorre porque o tamanho da pilha do Java é calculado incorretamente, considerando os recursos do host, em vez das restrições de recursos do contêiner. Quando esse valor não é calculado corretamente, o Java tenta alocar mais memória do que o disponível, gerando a interrupção do serviço e falhas no aplicativo.
Por outro lado, a execução do mesmo teste de carga no contêiner migrado com o Migrate for Anthos resulta em:
Status code distribution: [200] 1676 responses [202] 76 responses
Isso indica que o aplicativo gerenciou a carga com sucesso, mesmo quando a pressão da memória estava alta.
Mostramos como o Migrate for Anthos soluciona um problema conhecido, aumentando a visibilidade de recursos de contêiner no Kubernetes. Isso ajuda a garantir que os aplicativos legados executados nas versões Java mais antigas se comportem corretamente após serem migrados, sem a necessidade de ajustes e reconfigurações manuais para adequação às restrições dinâmicas aplicadas pela especificação do pod do Kubernetes. Também demonstramos como o aplicativo legado permanece estável e responsivo sob carga de memória, sem apresentar erros nem reinicializações.
Com esse recurso, o Migrate for Anthos pode ajudar você a aproveitar os benefícios da conteinerização e da orquestração de contêineres com o Kubernetes, para modernizar suas operações e o gerenciamento de aplicativos legados. Explore o poder do CI/CD com o gerenciamento baseado em imagem, atualizações contínuas e sem interrupções e a gestão unificada de desempenho de políticas e aplicativos em aplicativos legados e nativos da nuvem, sem exigir acesso ao código-fonte nem processos de reescrita.
Para saber mais, consulte nosso blog de lançamento original, que descreve o suporte para operações do segundo dia ou preencha este formulário para receber informações. Lembre-se de mencionar “Migrate for Anthos" na caixa de comentários.
Não é fácil ser responsável pela continuidade dos negócios. Você precisa considerar diferentes cenários de falhas, incluindo a interrupção de uma região do Google. Quando há problemas nos serviços do Google Cloud na sua localidade, é importante que seu aplicativo e banco de dados comecem a atender rapidamente os clientes em outra região disponível.
Trabalhamos em estreita colaboração com os clientes do Cloud SQL para simplificar a experiência dos usuários e ajudar aqueles que enfrentam desafios para dar continuidade aos negócios. Por isso, estamos empolgados com o lançamento da replicação entre regiões do Cloud SQL , disponível para os mecanismos de banco de dados MySQL e PostgreSQL.
Com a réplica entre regiões, ficou mais fácil criar uma réplica de leitura totalmente gerenciada em uma região diferente da usada para a instância principal. Você pode criar uma réplica em qualquer região do Google Cloud.
Para a Major League Baseball (MLB), as réplicas entre regiões têm sido úteis. "Armazenamos todas as informações importantes de rastreamento, como localização do jogador, velocidade do arremesso e até dados sobre o vento no Cloud SQL para PostgreSQL", afirma Greg Cain, vice-presidente de dados de beisebol na MLB. Temos muito orgulho do beisebol ser um hobby nacional com milhões de torcedores nos EUA, mas há também uma grande base de fãs em todos os sete continentes do mundo. Nosso público global gosta de assistir a jogos a qualquer hora do dia no MLB.com e em nossos diferentes produtos de consumo. A implementação da replicação entre regiões foi um recurso muito importante para oferecer serviços ininterruptos aos nossos fãs.”
Veja o que você pode fazer com a réplica entre regiões:
Minimizar o objetivo do ponto de recuperação (RPO, na sigla em inglês): uma réplica entre regiões é uma cópia que reflete alterações na instância principal quase em tempo real. Assim, a perda de dados é muito pequena no caso de uma falha na região do Google Cloud.
Minimizar o objetivo do tempo de recuperação (RTO, na sigla em inglês): a réplica entre regiões mantém uma cópia on-line dos seus dados em outra região. No caso de falha na região do Google Cloud, uma réplica pode ser promovida em minutos.
Distribuir seus aplicativos globalmente com muito mais rapidez: as réplicas de leitura se aproximam mais dos aplicativos em outra região.
Migrar dados entre regiões: use réplicas entre regiões para minimizar o tempo de inatividade ao mover dados entre regiões.
A replicação entre regiões do Cloud SQL reduz a sobrecarga operacional e é totalmente integrada aos recursos de segurança e privacidade do Cloud SQL do Google Cloud.
Totalmente gerenciada
Configure, mantenha, gerencie e administre facilmente réplicas em qualquer região com o Google Cloud.
Redes do Google Cloud
Criar uma réplica entre regiões não requer configuração de rede. A VPC global usa um IP privado para o tráfego de replicação entre regiões. Dessa forma, não é preciso aplicar definições complexas de VPN e VPC, que seriam necessárias para configurar redes entre regiões.
O tráfego de replicação entre regiões usa redes do Google Cloud confiáveis, de alto desempenho e escalonáveis.
Os processos de monitoramento, verificação e otimização da rede são simplificados usando operações proativas com o Network Intelligence Center.
Segurança e privacidade do Cloud SQL
Nas réplicas, os dados em repouso são criptografados, usando chaves de criptografia gerenciadas pelo cliente (CMEK, na sigla em inglês).
Ao usar a opção de IP privado, o tráfego de replicação entre regiões permanece privado, sem acesso de e para a Internet pública.
Oferecemos suporte às réplicas entre regiões como parte da transparência no acesso, que representa o compromisso de longo prazo do Google com a segurança e a transparência. Isso significa que oferecemos a você registros das ações executadas pela equipe do Google ao acessar seu conteúdo.
Com o controle da política organizacional de conexão, fazemos o gerenciamento centralizado das configurações de IP público do Cloud SQL para reduzir a superfície de ataque de segurança das instâncias do Cloud SQL na Internet.
O Cloud SQL aplicará a política de residência de dados definida por você. As réplicas só podem ser criadas em regiões permitidas.
Criar uma réplica entre regiões é tão simples quanto gerar uma réplica de leitura.
Comece a usar a réplica entre regiões hoje mesmo.
Neste momento sem precedentes, a missão do Google Play de oferecer suporte, garantir que sua empresa continue a operar corretamente e ajudar os usuários a acessar o conteúdo de que precisam é mais importante do que nunca. Diante da maior demanda por informações, ferramentas de comunicação, entretenimento e outras soluções, estamos trabalhando com afinco para que nossas operações funcionem sem problemas e precisamos de seu apoio.
Reunimos abaixo dados importantes para ajudar você a manter a continuidade dos negócios, além de práticas recomendadas que serão úteis nesse cenário repleto de mudanças.
Como muitos de vocês, devido às mudanças nas condições empresariais, precisamos gerenciar interrupções no trabalho. Com isso, o processo de revisão de apps ficou temporariamente mais demorado, chegando a sete dias ou mais. À medida que a situação avança, continuaremos a garantir que as atualizações mais importantes cheguem rapidamente aos usuários, o que pode gerar mudanças frequentes nos períodos de revisão. Alguns apps essenciais podem ser priorizados, não enfrentando atrasos durante a revisão. Verifique as informações e orientações mais atualizadas no Google Play Console.
Ao mesmo tempo, para ajudar a oferecer aos usuários informações corretas e pontuais sobre a COVID-19, também priorizamos a revisão de apps publicados, encomendados ou autorizados por entidades governamentais oficiais e organizações de saúde pública.
Caso queira controlar quando seu app será publicado, recomendamos a publicação cronometrada. Basta enviar o app para revisão e, após a aprovação, clicar em “Atualizar” no Play Console para disponibilizá-lo imediatamente. Observação: se você já enviou uma versão para a faixa de produção e ela está sendo revisada, a opção “Publicação cronometrada” não será exibida.
No Google Play, levamos a sério a responsabilidade de oferecer informações corretas e relevantes aos usuários. Por isso, para aprovarmos apps que mencionem a COVID-19 ou termos relacionados na página “Detalhes do app”, eles precisam ser publicados, encomendados ou autorizados por uma entidade governamental oficial ou por uma organização de saúde pública. Além disso, o app não pode conter mecanismos de monetização como anúncios, venda de produtos ou possibilidade de receber doações. Isso inclui referências em locais como o título, a descrição ou as notas da versão do app.
Todos os outros apps podem usar palavras-chave e termos relacionados à COVID-19 na experiência interna. No caso de apps não relacionados com a área médica, as referências à COVID-19 ficam restritas a declarações de outra natureza: alterações no horário de funcionamento, dicas de atividades para fazer em casa, comentários sobre o impacto social e econômico da pandemia e assuntos semelhantes. Não é permitido que esses apps disponibilizem informações médicas como métodos de prevenção, tratamentos e vacinas.
Com o recente aumento no tráfego, alguns apps tiveram um pico em avaliações de uma estrela feitas inadequadamente por usuários. Se você receber avaliações não relacionadas à experiência de seu app sinalize a irregularidade no Play Console. Aumentamos nossa capacidade de avaliar e remover avaliações inadequadas, assim sua solicitação será atendida o mais rápido possível.
Embora as assinaturas sejam parte fundamental de muitos modelos de negócios de apps, dois grupos estão sendo mais afetados: 1) apps que foram afetados adversamente pela COVID-19 no ramo em que atuam (como a venda de ingressos para shows) e 2) apps que oferecem serviço público agregado ao conteúdo ou aos serviços.
Os desenvolvedores cuja proposta de valor empresarial foi afetada contam com recursos como o adiamento de cobranças e as pausas na assinatura para ajudá-los a manter os usuários até que a crise seja superada. Aos que desejam oferecer apps com conteúdos ou serviços médicos, de aprendizado on-line ou de bem-estar a um preço reduzido ou gratuitamente, o Google Play Faturamento disponibiliza recursos como alterações de preço e reembolsos.
Veja a postagem no Medium para conhecer outras práticas recomendadas.
O Google também está comprometido em ajudar a comunidade em larga escala. Para ajudar as pequenas empresas a se reconectar com os clientes, o Google está concedendo US$ 340 milhões em créditos de publicidade a serem usados nas plataformas do Google Ads. Saiba mais aqui.
Veja nossas outras ações:
À medida que a situação avança, continuaremos a providenciar recursos úteis. Sabemos que há muitas dificuldades com as quais você precisa lidar. Por isso, também estamos tomando medidas para limitar mudanças e obstáculos neste momento. Aguarde mais informações. Agradecemos a você por fazer parte da comunidade do Google Play. Caso tenha mais alguma sugestão sobre como podemos ajudar durante esse período, envie um tweet para @GooglePlayDev com a hashtag #AskGooglePlay.
Descubra mais sobre essas atualizações abaixo. Além disso, de 10 a 14 de agosto de 2020, estaremos de volta com mais informações durante uma semana inteira dedicada aos produtos de jogos para Android, como parte do evento #11WeeksOfAndroid.
Queremos ajudar você a criar jogos incríveis para Android. Por isso, estamos trabalhando em ferramentas projetadas para melhorar a produtividade e o desempenho geral do produto. Aprenda sobre as novas atualizações e comece a usar esses recursos ainda hoje.
● O ADB Incremental já está disponível para o público em geral:o ADB Incremental no Android 11 resolve problemas de lentidão nos processos de instalação de APKs muito grandes (2 GB ou mais) com o ADB (Android Debug Bridge) durante o desenvolvimento de jogos. Acelere a instalação de APKs em até 10 vezes ao usar um dispositivo Android 11 com essa nova atualização para o ADB. Faça o download como parte do SDK da Visualização do desenvolvedor do Android 11.
● Inscreva-se para conhecer as nossas visualizações do desenvolvedor contínuas. Com esse recurso, você tem acesso à Extensão de desenvolvimento de jogos para Android, criada para desenvolvedores multiplataforma que direcionam jogos ou mecanismos C++ para Android, e ao Android GPU Inspector, uma ferramenta de criação de perfil que ajuda você a verificar a GPU dos dispositivos Android e otimizar o desempenho gráfico de jogos. Além disso, veja as atualizações dos criadores de perfil do Android Studio, que incluem um conjunto expandido de criadores de perfil autônomos e não autônomos, disponíveis na visualização do Android Studio 4.1.
Para oferecer insights mais detalhados sobre o desempenho do seu jogo e alcançar uma base crescente de jogadores no ecossistema Android, recomendamos a adoção da entrega dinâmica de recursos do Google Play, bem como do nosso Integrity Protection Suite. Continue lendo para saber mais sobre lançamentos e atualizações.
● O Android Performance Tuner já está disponível para o público em geral: ofereça experiências otimizadas para mais usuários. Avalie e otimize o desempenho da taxa de frames e a fidelidade gráfica para aumentar a estabilidade em escala em todo o ecossistema de dispositivos Android. Saiba como integrar o plug-in do Unity ou fazer uma integração personalizada.
● Fizemos atualizações no Android Game SDK, agora disponível no Jetpack, que facilitam o processo de integração. Como parte dos nossos esforços contínuos em apoiar os desenvolvedores na criação de jogos para Android em qualquer mecanismo, confira o novo aprimoramento do fluxo de trabalho dos plug-ins do Google Play para o Unity e as melhorias no Unreal Engine, incluindo suporte integrado para Android App Bundles, entrega dinâmica do Google Play, controle de frames do Android e Play Billing Library.
Redesenhamos completamente o Google Play Console, facilitando a melhoria da qualidade do aplicativo, o engajamento do público-alvo, a geração de receita e muito mais. Também continuamos aprimorando a Google Play Store e outros serviços, permitindo que você comercialize melhor seu jogo para um número ainda maior de públicos-alvo.
● Play Console 2020: o Google Play Console foi totalmente reprojetado para tornar a experiência do desenvolvedor mais clara, inteligente e útil. Isso inclui um fluxo de trabalho de pré-lançamento revisado e o lançamento da instalação automática para campanhas de pré-registro, que ajudam a maximizar as instalações antecipadas. Conheça a versão Beta e compartilhe seu feedback.
● Jogos do Google Play Instant: apresentamos uma nova maneira de alcançar centenas de milhões de novos jogadores, publicando um jogo do Google Play Instant no aplicativo Play Games. Envie seu jogo e qualifique-se para uma exibição em destaque.
● Serviços relacionados a jogos do Google Play - Amigos: criamos esse novo sistema para ajudar os usuários a encontrar e jogar facilmente com amigos no Android. Aumente suas redes de amigos e faça com que seu jogo apareça em novos clusters no aplicativo Play Games. Faça sua inscrição agora para a visualização.
Esperamos que você comece a usar alguns desses novos recursos e ferramentas e continue compartilhando seu feedback com nossas equipes de desenvolvimento. Você pode aprender sobre todas nossas ofertas para ajudar os desenvolvedores de jogos em d.android.com/games.