Postado por Luli Perkins, gerente do programa de relacionamentos com desenvolvedores
Iniciamos o #AndroidDevJourney para dar aos membros de nossa comunidade a oportunidade de compartilhar histórias sobre nossas plataformas sociais. De janeiro a junho, todos os sábados, destacaremos um novo desenvolvedor em nossa conta do Twitter. Recebemos uma quantidade impressionante de histórias inspiradoras e esperamos que você goste das que selecionamos abaixo.
Para ter a chance de contar sua história em nossa série de destaques de fevereiro, envie-nos um tweet com sua história usando a hashtag #AndroidDevJourney.
Fale sobre a sua jornada para se tornar uma desenvolvedora Android e conte como você começou.
Minha jornada começou na área do Android quando eu estava no 4º ano da graduação. Eu consegui um estágio em uma startup chamada GreenAppleSolutions. Lá, tive a chance de trabalhar em um projeto do Android desde o início e, felizmente, meu primeiro projeto foi publicado na Play Store. Durante todo o estágio, achei o Android muito interessante porque você pode ver os resultados de tudo o que codifica em tempo real, no dispositivo. Passei a adorar o Android e decidi fazer dele a minha trajetória de carreira.
Há algum atalho, dica ou "manha" sem o qual você não consegue viver?
Sou uma grande fã do Android Lint, que já me salvou muitas vezes de ter que localizar manualmente as chamadas/APIs obsoletas. Ele também me ajuda a seguir as práticas recomendadas e a tornar meu código mais otimizado, seguro e de alto desempenho.
Que conselho você gostaria de ter recebido de alguém quando começou a sua jornada?
Na verdade, seriam dois:
Foi muito interessante! Comecei trabalhando com dispositivos móveis no iOS, em 2010. Mas, em 2011, o projeto final da minha faculdade era um app para construção civil, e ninguém da equipe tinha um Mac, então fizemos no Android. (E, aliás, tiramos um 10!) Naquela época, eu dava aulas de tecnologia para um pessoal do governo e não trabalhava muito com codificação. Mas, depois do projeto de 2011, consegui meu primeiro emprego como desenvolvedor Android júnior e fiquei tão fascinado pela plataforma que não parei mais!
Eu trabalhava com o Java no Eclipse + ADT, Holo, ActionBarSherlock, nos primórdios do Material Design e estava participando do Google I/O de 2013 quando a Google anunciou o Android Studio, o que foi uma experiência muito difícil para mim, mas muito reveladora também, não só pelo aprendizado, mas também pelas pessoas que eu conheci e que me ajudaram muito!
Passei, então, a trabalhar com dispositivos móveis e, principalmente, com o Android e, há mais de 10 anos, ajudo muitas empresas de tecnologia e empresas unicórnio brasileiras com projetos do Android. E, desde 2016, sou um dos Especialistas do Google Developers para Android por aqui.
Além disso, eu adoro as comunidades de desenvolvimento e design, por isso tento me envolver com elas o máximo que posso. Fui um dos organizadores do GDG São Paulo e criador e organizador do Kotlin Meetup São Paulo e do Android Dev BR, a maior comunidade brasileira/lusófona do Android no mundo, com mais de 7.500 membros!
Por fim, também estou envolvido com a comunidade nacional de startups, como mentor dos programas ACE Startups e Google For Startups Accelerator no Brasil.
Há algum atalho, dica ou "manha" de desenvolvimento em Android sem o qual você não consegue viver?
Há um atalho simples, mas poderoso, no Android Studio que eu uso muito, que é a seleção de ocorrências multicursor, que pode ser acessada com Ctrl + G (macOS)/Alt + J (Windows + Linux) para a seleção incremental de ocorrências e/ou Ctrl + Cmd + G/Shift + Ctrl + Alt + J para selecionar todas as ocorrências de uma vez. Parece uma bobeira, mas esse atalho me ajuda muito a progredir no código, principalmente quando se trata de refatoração. Eu uso todos os dias!
Acho que eu resumiria meu conselho em duas palavras: aprender e compartilhar.
Aprenda o máximo que puder, não só com o conteúdo incrível disponível na documentação oficial e com a comunidade, mas também com seus próprios erros, por meio da prática constante. Há muito conteúdo gratuito disponível na Internet, e a Google e os GDEs (Especialistas do Google Developers) como eu podem ajudar, também. Então, continue praticando e amplie seus conhecimentos on-line!
E compartilhe com outras pessoas tudo o que você aprender! Se eu estou onde estou hoje é porque pude compartilhar aquilo que não conseguia encontrar quando estava aprendendo, então, por favor, compartilhe o seu conhecimento! A comunidade Android é incrível e superútil. Você tem acesso de verdade aos criadores das APIs e bibliotecas que usa pelo Twitter, Reddit e muitos outros locais. Escreva um artigo, grave um podcast ou um vídeo... há muitos formatos que você pode usar.
A Internet é uma ferramenta extremamente poderosa para o aprendizado e o compartilhamento. Eu recomendo de verdade que você a utilize, e me coloco à total disposição para ajudar, se for preciso! :)
Fale sobre a sua jornada para se tornar um desenvolvedor Android e conte como você começou.
Eu me tornei desenvolvedor Android em 2015, quando trabalhava na minha primeira ideia de negócios. Eu não tinha condições financeiras de voltar a estudar, então, decidi tentar começar um negócio próprio. Lancei um aplicativo da Web, mas meus clientes insistiam em ter um app nativo também para as necessidades deles. Originalmente, eu procurei por alguém com mais experiência, mas acabei decidindo aprender eu mesmo a criar um app Android. Então, em 2017, eu e meu cofundador, Christian, lançamos o app Android para nossa empresa, a Qoins, na Google Play Store. Desde então, já atendemos dezenas de milhares de clientes Android e fizemos vários financiamentos.
A capacidade de testar meus builds Android em dispositivos virtuais é indispensável. Há muitos cenários diferentes a se considerar na criação de apps Android para milhares de dispositivos diferentes. Ferramentas como os Firebase Test Labs, além de outros serviços de dispositivos virtuais, me permitem criar cenários específicos para testes práticos que eu não teria com os dispositivos Android físicos que possuo.
Não há problema em errar; tudo faz parte do processo.
Minha jornada começou quando comprei meu primeiro dispositivo Android, o HTC Magic, no Google Developer Day de 2009. Naquela época, eu estava na faculdade e escrevendo meu primeiro aplicativo pessoal com o JavaFX, então já tinha experiência e familiaridade com o Java. Logo, comecei a portar meu app para o Android. Depois de formada, fui trabalhar em uma empresa de software e queria desenvolver apps Android para ganhar a vida. Mas não parecia haver uma oportunidade para isso naquela empresa. Então, criei minha própria pequena empresa, uma agência de desenvolvimento de apps Android.
Muitos! Se eu fosse escolher um, seria o Android Studio. Eu sempre achei o Android Studio incrível porque comecei no desenvolvimento de apps Android com o Eclipse. (Também não saberia viver sem o Kotlin, o RecyclerView, o ConstraintLayout...)
O atalho do Android Studio sem o qual eu não vivo é o Command + B (Declaração ou Usos.) Ele permite saltar entre a declaração e os usos. É muito útil para ler códigos-fonte que incluem a Plataforma Android e códigos de biblioteca.
Leia os documentos oficiais. Leia os códigos-fonte de plataforma e das bibliotecas que você usa. Uma das formas de acelerar o aprendizado é criar um app do início ao fim (até o lançamento no mercado).
Não dependa demais de bibliotecas, especialmente das que afetam toda a estrutura de um app. Seu app pode viver por muito mais tempo que as bibliotecas.
Minha jornada com o Android começou em 2014; antes disso, trabalhei como desenvolvedora Java júnior para uma pequena empresa que criava sistemas de inventário. Mas aquilo não me interessava, então continuei procurando por algo legal para fazer com o meu conhecimento em Java. Comprei meu primeiro telefone, um Nokia, vi os apps que havia no telefone e me perguntei como eles teriam sido feitos. Eu pesquisei e fiquei sabendo que os apps eram, na verdade, escritos em Java, e foi assim que minha jornada começou.
Lembro-me de quando criei meu primeiro aplicativo, o Simple Math, apenas com atividades, porque os fragmentos ainda não existiam; quantos avanços tivemos ao longo dos anos! O Simple Math teve 500 downloads com uma classificação 4,5, e isso realmente me motivou a criar mais aplicativos. Posteriormente, conquistei a bolsa do Cresça com o Google (2018), que deu um grande impulso na minha carreira. Durante essa bolsa, que durou um ano, eu lancei meu segundo aplicativo, o Budgeting Buddy, na Google Play Store, e ele tem uma classificação 4,5 com mais de cinco mil downloads. Atualmente, trabalho para a Streem como engenheira do Android e simplesmente adoro a forma como o Android progrediu e como a tecnologia e a manutenção avançaram com o passar do tempo. Principalmente o Emulador.
Dois atalhos sem os quais eu não saberia viver são o [options + Command + L ] e o [Options + Command + O]; eles são realmente úteis durante meu processo de solicitação de envio. Uma manha incrível que eu aprendi a apreciar é a opção de histórico local de git, uma SUPERAJUDA. Às vezes, a gente se esquece do que alterou, mas isso sempre salva a minha vida.
Na verdade, quando eu concluí a transição para os dispositivos móveis, senti que a curva de aprendizado era algo que eu teria que acomodar em minha vida, e isso me ajudou muito. Você precisa estar sempre em dia com as informações, sempre aprendendo coisas novas, vendo o que está sendo recomendado e por que tudo isso é necessário. Por exemplo, a chegada do Room foi um avanço fantástico, e agora temos o Dagger, o Hilt e muito mais. Então, se existe um conselho que eu posso dar aos novos desenvolvedores é: esteja disposto a aprender e você vai adorar o desenvolvimento em Android.
A comunidade de desenvolvedores Android se orgulha de sua capacidade de inclusão e recebe de braços abertos os desenvolvedores de todas as origens e estilos de vida. Se você está se sentindo inspirado e deseja saber mais sobre como fazer parte de nossa comunidade, estes são alguns recursos pelos quais começar.
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